Circunstâncias da morte e de como o fogo começou estão sendo analisadas pela perícia criminal
O incêndio aconteceu em uma casa na rua dos Pastores no Jardim União da Vitória. Conforme as informações coletadas pela Polícia a respeito das circunstâncias da morte, o menino de 6 anos e a mãe estavam na casa de uma vizinha quando ele pediu para ir buscar sua bicicleta. Momentos depois que o menino saiu, o vizinho, que mora ao lado, percebeu a fumaça saindo da casa e chamou por outros vizinhos para que pudessem conter as chamas. Os moradores do bairro precisaram arrombar a porta do cômodo em que o fogo estava confinado e com baldes e mangueiras combateram as chamas até a rápida chegada Corpo de Bombeiros ao local.
O vizinho e proprietário da residência, Sebastião Gonçalves, foi quem percebeu a fumaça e acionou os bombeiros, ele contou como tudo aconteceu. “Foi tão rápido, quebramos a porta de madeira da dispensa e corremos apagar o fogo. Quando entramos, infelizmente ele já estava sem vida”. Ele disse ainda que a família teria mais uma criança e já alugava essa casa a um determinado tempo e lamentou o ocorrido “A mãe está muito abalada, não é fácil perder um filho”. A mãe teria sido avisada que a casa estava em chamas pelos moradores do bairro e precisou ser atendida pelos socorristas do siate.
Tenente Geovanne Marcola, do Corpo de Bombeiros esteve no local e em entrevista a TV2C relatou que o cômodo em chamas ficava aos fundos da residência. “Nós não tínhamos conhecimento de que havia vítima na casa, descobrimos depois que o combate às chamas foi realizado. A criança estava no chão próximo a uma parede e pela posição do corpo, ela estava tentando se proteger de alguma forma”. Ainda segundo o tenente, no local haviam diversos materiais com alto poder de combustão como colchão, mesa e roupas que ficaram completamente carbonizadas. Conforme os vizinhos, a criança estava em posição fetal próxima a um móvel.
O Instituto Médico Legal e a Perícia da Criminalística foram até o local realizar os procedimentos de coleta de provas e vestígios para serem analisados. Segundo o perito José Denilson esse cômodo possível mente era usado como depósito e tinha aproximadamente 2 m² “A princípio ele estava sozinho, um menino com 6 anos, e hiperativo.” Exames serão realizados para determinar a causa da morte e o que provocou as chamas. “Agora vai ser analizada a causa-morte se foi inalação de monóxido ou outra causa.”, o sobre as possíveis causas do incêndio o perito relatou, “Foi coletado material para exames de laboratório para chegar a causa do acidente como a fiação carbonizada para ser alisada para tentar ver se foi a ação humana ou curto-circuito mesmo”.
A mãe foi interrogada pela Polícia Civil e o depoimento da mãe será divulgado em breve. Outras testemunhas também devem ser ouvidas.