Localizado na zona rural da cidade de Londrina, possíveis familiares tentam a identificação do corpo; Polícia investiga o caso.
A Perita da criminalística, Larissa Richert, que foi ao local, constatou ser um local “bastante ermo, em uma região de estrada de terra, perto dos cinco conjuntos”. Ela conta ainda que o corpo estava no banco de trás carro, deitado sobre o banco e por conta do estado avançado de carbonização não foi possível identificar se o corpo era de um homem ou de uma mulher. “Não teve chance mesmo quando o IML conseguiu remover do veículo, tentamos verificar, mas não foi possível.”
Por conta do local não foi possível identificar pegadas ou marcas de pneus que pudessem contribuir para as investigações. “Um local bem pobre de vestígios” disse a perita.
Os possíveis familiares da vítima foram ao Instituto Médico Legal para ter esclarecimentos a respeito das circunstâncias da morte. Segundo o Chefe do IML, Maurício Nakao não foi possível coletar a identificação oficial “O corpo em estado severo de carbonização, o que esbarra na identificação oficial desse corpo dado a gravidade das lesões apresentadas. Até o exame de confronto papiloscópico ficou prejudicado”. Segundo ele, apensar das informações levadas pela família, toda liberação precisa passar por procedimento formal de identificação. “A identificação se dá pelos meios oficias e por meios técnicos, seja pelo confronto de digitais, de arcada dentária, exames em antropologia, que eventualmente são possíveis ou em último caso DNA” complementou.
Ainda sobre a liberação do corpo, Nakao explicou que o confronto de arcada dentária poderia ser feito quando há a documentação de um ortodontista que atendeu a vítima, porém nesse caso isso não foi possível, “Quando fornecido, pela família ou um estabelecimento odontológico, a documentação suficiente, por vezes nos é possível sim fechar a documentação” e acrescentou, “O que ocorre é que a família desconhece eventual profissional em odontologia que tenha atendido esse possível familiar”.
A causa da morte ainda não foi possível ser determinada. O caso segue sob estudo do perito legista que está realizando exames para verificar se veio a óbito no processo carbonização ou se pela asfixia causada pela inalação dos gases de combustão.
A polícia militar esteve no local e contatou que o veículo está no nome de uma pessoa com residência na Gleba Palhano. Em entrevista e equipe da TV2C o Cabo Paulo Henrique relatou, “O corpo estava praticamente só a caveira, não havia mais músculo e pele”. De acordo com a PM, o crime provavelmente aconteceu durante a madrugada. O boletim de ocorrência foi realizado e a polícia civil instaurou um inquérito para investigar o autor e a motivação do crime.