Comandantes do 5º e do 30º BPM se reuniram, com o delegado-chefe da Polícia Civil e o secretário de Defesa Social e o prefeito da cidade.
Uma reunião foi realizada no gabinete do prefeito em Londrina, para discutir estratégias que garantam um ambiente seguro nas instituições de ensino. Estiveram reunidos o delegado chefe da 10ª Subdivisão Policial (SDP), Amarantino Ribeiro Gonçalves Neto; o comandante do 5º Batalhão de Polícia Militar (BPM), Marcos Tordoro; o comandante do 30º BPM, Élio Boing; o secretário municipal de Defesa Social, coronel Pedro Ramos; e o vereador Eduardo Tominaga, líder do Executivo na Câmara Municipal.
Atualmente, Londrina conta com um total de 381 escolas, entre instituições municipais, estaduais e particulares, e garantir a segurança dos estudantes e do corpo docente é uma prioridade para a comunidade e as autoridades envolvidas.
Segundo o prefeito, Marcelo Belinati, está em fase de licitação a compra das 1.100 câmeras de segurança que serão instaladas nas escolas municipais. A previsão de que os equipamentos estejam em funcionamento no início do ano letivo de 2024. Atualmente, há 200 câmeras nas unidades escolares do Município.
A colaboração entre as forças de segurança e as autoridades municipais é vista como um passo positivo para criar um ambiente mais seguro nas escolas de Londrina, proporcionando tranquilidade aos alunos, pais e educadores.
Medidas no entorno das unidades, como blitz, abordagem policial, presença do guarda e do policial militar na porta da escola, foram tomadas e segundo o coronel Pedro Ramos, secretário municipal de Defesa Social, elas têm trazidos bons resultados. Ele falou ainda sobre a presença do inspetor “Ele será um agente de integração dentro da unidade escolar, que vai interagir com a comunidade escolar, as crianças e com as forças de segurança. Ele estará com um olhar voltado para fora da escola e, caso o agressor passe pelas barreiras de segurança primárias e entre na escola, este inspetor passará informação para a polícia e até mesmo poderá fazer uma intervenção imediata, até a chegada das forças de segurança”, apontou.
Para o delegado chefe da 10ª SDP, Amarantino Ribeiro Gonçalves Neto, ações de curto, médio e longo prazo devem ser adotadas e solução positiva é a criação de um comitê interno nas escolas. “É um comitê para ouvir a comunidade escolar e isso é muito importante, porque os estudos apontam que, em 81% dos casos, o agressor ativo contou para pelo menos uma pessoa que iria cometer o crime. E, em 59% dos casos, ele contou para duas pessoas ou mais. Dessa forma, os alunos que perceberem um comportamento diferente do colega poderão se sentir seguros para fazer a denúncia para o comitê, é será mais fácil agir na prevenção”, afirmou.