O encontro teve a participação de alguns dos principais proprietários de lojas do calçadão da cidade e contou com a presença do comandante do 5ª BPM, o major Ricardo Eguedis
Revoltados com o aumento considerável de usuários de drogas, no centro de Londrina, principalmente no calçadão da cidade, comerciantes locais estiveram reunidos na Associação Comercial e Industrial de Londrina (ACIL), na última semana e cobraram ações, tanto da associação, quanto da Polícia Militar. De acordo com eles, a presença constante dessas pessoas em frente aos seus estabelecimentos, inibe um maior volume de vendas, já que os clientes se sentem amedrontados.
Para o major Ricardo Eguedis, comandante do 5ª Batalhão da Polícia Militar, presente no encontro, as ações que estão sendo realizadas pelas forças policiais no centro da cidade, darão mais resultados a partir de agora. Afinal, há cerca de quinze dias, a PM reforçou as abordagens, principalmente contra o uso de drogas em locais públicos, além do tráfico de entorpecentes, em alguns locais do centro de Londrina.
Além disso, o comandante ressaltou, que mesmo não sendo uma simples atribuição da PM, tirar pessoas em situação de rua desses locais, a polícia irá agir, quando houver algum tipo de ameaça contra alguém, além de conterem possíveis distúrbios. Para Eguedis, a reunião foi oportuna para sempre manter o diálogo da PM para com a população, no chamado policiamento de proximidade com o cidadão.
Para o comerciante Wilsonei Mattos, que tem uma loja no calçadão de Londrina, além do número de pessoas em situação de rua ter aumentado consideravelmente nos últimos tempos, algumas situações desagradáveis acontecem de forma corriqueira, como por exemplo, pessoas urinando e até defecando em frente aos estabelecimentos.
Além da PM, o chamado Núcleo do Calçadão, grupo criado para se discutir ações com a ACIL em datas especiais para o comércio e outras pautas importantes, os encontros têm sido realizados corriqueiramente, afim de se encontrar uma ação que possa ao menos amenizar o problema. Mattos afirmou, que reuniões com a Guarda Municipal e as secretarias responsáveis por pessoas em vulnerabilidade social, como a secretaria de Saúde e Assistência Social, já foram realizadas, mas que até agora, nenhuma solução foi decidida entre as partes, apesar do tema estar evoluindo.